quarta-feira, 22 de outubro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - Sabemos ouvir o barulho de Jesus quando bate à porta?


 "Sem Cristo não temos identidade". Nestes termos, o Papa Francisco se expressou durante a homilia desta manhã(21 de outubro) na capela da Casa Santa Marta, refletindo sobre as leituras de hoje (Ef 2,12-22, Lc 12,35-38).

Conforme relatado no Evangelho de hoje, Jesus se compara com ao patrão da casa que volta tarde e elogia os servos fiéis que o esperavam vigiando com lâmpadas acesas. Depois, Jesus se faz servo de seus servidores e lhes serve o almoço na mesa.

O primeiro serviço que Ele faz aos seus discípulos é o dom da identidade cristã: São Paulo recorda aos Efésios que "sem Cristo", eles seriam "excluídos da cidadania de Israel."

 Jesus nos dá "cidadania, pertença a um povo, nome e sobrenome" e põe fim a toda inimizade entre nós. "Todos nós sabemos que quando não estamos em paz com as pessoas, eleva-se um muro - disse o Papa -. Um muro que nos divide, mas Jesus nos oferece seu serviço para quebrar este muro, para que nos encontremos. “Reconciliou-nos com Deus: de inimigos a amigos; de estranhos a filhos."

A condição para assumir essa "identidade" de servos, é de espera: "Quem não espera Jesus - disse o Pontífice - fecha a porta a Ele, não deixa que Ele faça essa obra de paz, de comunidade, de cidadania, e mais: de nome. Ele nos dá um nome. Nos faz filhos de Deus."

O cristão vive "da esperança cristã" e "sabe que o Senhor virá" e não nos encontrará "isolados" ou "inimigos", mas "amigos próximos, em paz."

Cada um de nós deve se perguntar: "Como espero Jesus?". E antes disso: "espero ou não espero?". O cristão deve ter o "coração aberto, para ouvir o barulho", quando Jesus "bate à porta, quando abre a porta"; sabe esperar por Ele.

O oposto é representado pelo "pagão", que "esquece de Jesus, pensa em si mesmo, nas suas coisas, não espera Jesus", faz “como se fosse um deus": eu me viro sozinho. Seu destino é acabar "sem nome, sem proximidade, sem cidadania", concluiu o Santo Padre recordando que, "muitas vezes nós cristãos nos comportamos como pagãos."


Fonte: http://www.zenit.org

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

LEGIÃO DE MARIA COMEMORA ANIVERSÁRIO
LEGIONÁRIOS EM FESTA SE REUNEM NA CATEDRAL

Criada em 1921 em Dublin, na Irlanda, a associação católica foi idealizada por Frank Duff, e chegou ao Brasil, especificamente na cidade do Rio de Janeiro, em 1951. Desse modo, na tarde de 07 de setembro, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, os Legionários comemoram 93 anos no mundo e 63 no Brasil.

A Catedral estava cheia, com inúmeros estandartes. O evento contou com reza do Terço, da Tessera, e Santa Missa presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, e Assistente eclesial junto a CNBB da Legião de Maria, Dom Edson de Castro Homem. Na homilia, Dom Edson destacou que não podemos esquecer a história da Legião de Maria. “Hoje estamos aqui para agradecer a Maria por interceder pelos que nos antecederam, os fundadores da Legião, que se tornou uma árvore frondosa. A Legião não caminha, avança pelo mundo, seguindo a Maria, que nos leva a Jesus. Maria está no lugar especial do Corpo Místico, e nós também fazemos parte, dessa forma, a nossa oração está sempre ligada a Jesus e a Maria. Ela que é Legionária conosco, e nos ensina a renovar as forças, a reconciliar e a orar. Sem ela não estaríamos aqui hoje.”, comenta.


Na Missa Dom Edson aproveito a oportunidade para mandar um recado para os Legionários. “Para o trabalho dar certo, o Legionário precisa saber conviver com as pessoas, aceitar os erros e defeitos. Destaco que Deus não chamou anjos, e sim pessoas. E nós pessoas somos complicadíssimas”, enfatiza. A celebração ainda contou com a presença dos Diáconos Waldecir Ferreira e Diácono Djair Silva, ambos da Regia de Niterói, do Diácono Elmo Irade, do bairro de Santa Cruz, e do Diácono Antonio Alfredo, do sub-bairro de Gardênia Azul, em Jacarepaguá.

Ao final Dom Edson fez questão de falar aos internautas. “Estamos comemorando 93 anos de fundação, unidos a outros Legionários do mundo. Se compreende que Deus inspirou Frank Duff para a fundação na festa da Natividade de Nossa Senhora”, destaca. A Presidente do Senatus Assumpta do Rio de Janeiro, Zélia Rainha estava contente com a força da Legião de Maria. “Fiquei muito feliz com a quantidade de Legionários. Mesmo num domingo os Legionários cumpriram a missão”, expõe.



Essa missão supera muitos obstáculos, e o Legionário não fraqueja. “Participo desde o tempo que essa festa era realizada em Campo Grande, depois veio para cá. Percebo que esse ano tinha mais Legionários, se via pelo número de estandartes”, conta a oficial da Curia Nossa Senhora da Conceição, em Parada de Lucas, Maria José.


 Hélio Euclides – Assessor de Comunicação

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - VIDA DE MISSÃO


A Igreja, em outubro, vem recordar o mandato de Jesus: Ide e anunciai! A missão tem sua grande motivação na experiência empática com Jesus. O encontro com o Mestre de Nazaré mexe com o coração da gente. Por isso, é natural que queiramos partilhar a vivência com aquele que deu novo sentido a nossa vida.
O evangelista João nos diz que, onde jaziam trevas, brilhou uma grande luz. Nós bem sabemos que, em alguns momentos de nossa vida, temos de enfrentar muitas sombras: ocasiões de sofrimentos, de atribulações e até de morte. Contudo, o contato com Jesus nos arranca da depressão e nos devolve a graça e o sentido da vida.
Assim que cria o ser humano, Deus lhe confere a missão de cuidar da preservação da vida. Por outro lado, quando o homem falece o salmista canta: é dolorida por demais, pelo Senhor, a morte de seus amigos. No Novo Testamento, por sua vez, encontramos Jesus nos ensinando o caminho da verdade, que conduz a plenitude da Vida.
Nesse sentido, em outubro, a Igreja e a sociedade levantam a sua voz contra tudo que gere violência e morte. Eventos como a Semana da Vida, o dia de Nossa Senhora Aparecida, o dia do Nascituro, dia do Padeiro, o dia das Missões e o dia das Eleições são momentos fortes de denúncia e de combate contra a banalização da vida, a discriminação, a fome, o fundamentalismo religioso e a alienação social, ainda presentes em nosso meio.
O mês se conclui com a festa da juventude. Isso nos leva a pensar que o ser humano precisa passar por todas as etapas de sua vida, para realizar bem o projeto de Deus, que é vida em abundância para todos nós. Para que atinjamos esse objetivo, Deus conferiu várias missões a nós todos. Por exemplo, a missão do professor (cuja data festiva é o dia 15 de outubro) é auxiliar a família a educar os alunos, para se tornarem pessoas valorosas, honestas e justas. A missão do médico (dia 18) é zelar pela saúde das pessoas e aliviar o sofrimento de seus pacientes.
A todos os profissionais que cuidam da vida, assim como a todos os missionários, que de tantas formas fazem o Reino de Deus acontecer em nossa sociedade, a graça da perseverança, da saúde e da paz!

Pe. Luis Carlos de Carvalho Silva, CSsR


domingo, 12 de outubro de 2014

NOSSA SENHORA APARECIDA, MÃE DE TODOS NÓS


 A ela entregamos, confiantes, as alegrias e as angústias que moram no nosso coração, onde pulsa a confiança na sua materna assistência.  Nossa Senhora nos mostra com ternura um remédio salutar: o Santo Rosário, enaltecido neste mês de outubro.

A imagem da Imaculada Conceição encontrada no rio reacendeu a fé e a esperança daqueles pescadores que a encontraram. Pessoas simples, pobres, que foram os escolhidos a vivenciarem o milagre. Porém, o encontro com a Mãe de Jesus é maravilhoso e grandioso demais.  É mistério divino que não comporta ser contido em si. A devoção se propagou largamente, e o manto de Nossa Senhora Aparecida alcançou toda a extensão do Brasil. Bendita nossa doce padroeira e protetora! 

A nossa missão evangelizadora, de filhos amados, é ajudar Maria Santíssima a fazer Jesus presente na vida de cada homem e de cada mulher, de modo que reflitam sua luz. Caminhemos com Maria!  Na sua escola, ela nos educa para que o Cristo viva mais em nós. E um de seus importantes ensinamentos está na prática da oração.

Pela arte da oração, o cristianismo deveria se destacar. A oração do Rosário é um exemplo, está na tradição da contemplação cristã e caracteriza-se por ser meditativa. Segundo São João Paulo II, na Carta Apostólica RosariumVirginis Marie (¹), é a oração do coração. Se é possível crer na vida alimentada pela presença de Deus, no dia a dia de cada um, a oração do Rosário, por ser simples e ao mesmo tempo profunda, torna-se um generoso caminho para encontrarmos frutos de santidade. Porque em cada oração está a semente da alegria do Evangelho, que, pelas palavras do Papa Francisco na exortação apostólica Evangelli Gaudium (²), “enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.”

Maria Eulália Mello

(¹)Carta Apostólica RosariumVirginis Marie.
(²)EvangelliGaudium, Papa Francisco

VOCÊ SABIA?
- A Princesa Isabel quando veio ao Brasil pela segunda vez, ofertou um manto azul e uma coroa cravejada de diamantes, à imagem de Nossa Senhora Aparecida.
- Nossa Senhora Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI. Cinquenta anos depois, foi decretado, oficialmente, o dia 12 de outubro como feriado nacional.


 Fonte: Jornal O REDENTOR, outubro de 2014 - Paróquia Santo Afonso, Tijuca, RJ

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

KOINONIA: DESCOBRIR O SENSO DE COMUNHÃO

O cristianismo começou com pequenas comunidades que se espalharam por todo Império Romano. Elas foram surgindo com uma força agregadora impressionante, pois nelas congregavam-se gente de diferentes classes sociais e culturas, o que rompia com as estruturas estabelecidas de então e proclamavam a utopia de uma humanidade unida em sua diversidade, formando uma única grande família. Aos poucos, os cristãos foram convencendo-se de que, para além de todas as identidades e nacionalidades, havia o apelo do Reino, convidando-os a ultrapassar as barreiras dos grupos sociais, a caminho de uma comunhão universal. Isso nos permite entender que desde sempre os cristãos foram chamados a ser um sinal claro de unidade na diversidade em meio à humanidade.
 
Os primeiros cristãos reconheceram na palavra grega Koinonia, o ideal que eles se comprometeram a viver e testemunhar a partir do batismo. De fato, Koinonia significa, entre outras coisas, “comunhão”, o desejo e o esforço de se viver a COMUM-UNIÃO de vontades, no esforço de construir uma humanidade nova e reconciliada, que não aceita a exclusão e a desagregação como critérios. As primeiras comunidades buscaram viver com radicalidade esta proposta desafiante: “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum. Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça”. (At 4, 32-33).
 
Sobre o testemunho da vivência da Koinonia, Justino, teólogo do séc. II, conta-nos: “Os que possuem muitos bens dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados”. Mas nem sempre foi assim... Aconteceram ao longo da história avanços e retrocessos, aconteceram divisões profundas no corpo místico de Cristo - que é a Igreja, que até hoje não se resolveram. A divisão entre os cristãos é um escândalo que depõe contra a nossa vocação de ser e fazer comunhão. É preciso também que estejamos atentos à globalização econômica, que acaba por excluir, ao invés de incluir, bem como ao racismo e a desconfiança crescente frente ao outro de que somos testemunhas. Também é preciso que nos atentemos ao grito de dor que emerge de tantas guerras estúpidas, da pobreza e da degradação da natureza. Qual será a nossa resposta concreta diante desse tempo de degradação em todos os níveis que estamos vivendo? 
 
Ainda bem que somos um corpo! - é a resposta que podemos dizer com convicção, na certeza de que nossa fé nos convida à fraternidade e à amizade evangélica com nossos irmãos, não somente com os dos nossos círculos, mas com todo homem e mulher, empenhando-nos em construir um mundo novo. Mas é preciso continuar cultivando o senso de comunhão, sem oposições estéreis ou partidarismos, que matam o sabor e alegria de conviver. Nossas comunidades devem ser lugar de apoio mútuo e de acolhida, onde todos se sintam parte de uma mesma família, ícone do sonho de Deus Pai para a humanidade, comunhão autêntica e universal, sem excluir a diversidade dos povos e culturas, mas integrando-a no todo da grande e bela ciranda dos filhos e filhas de Deus. 

Rodrigo Costa


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - CONGRESSO

No dia 28 de setembro de 2014, o Comitium Causa Nostrae Laetitiae, da Tijuca, Rio de Janeiro, promoveu um Congresso com as diversas Curiae e Praesidia, realizado na Matriz dos Sagrados Corações. 

A Santa Missa, às 8:30h, foi presidida pelo Pe. Lorenzo e deu início ao evento.  Após a missa foi oferecido o café da manhã.




O tema do Congresso foi a Exortação Apostólica Evagelli Gaudium, do Papa Francisco, apresentado em seus diversos capítulos. A forma de apresentação de cada grupo foi  livre, de acordo com a criatividade de cada um, o que conferiu dinamismo ao estudo e a reflexão do livro, atraindo a atenção de todos.











Após o almoço as apresentações prosseguiram a tarde, tornando-se um dia de aprofundamento no pensamento do Papa Francisco.  Estiveram presentes 80 legionários, entre ativos e auxiliares. Parabéns!


Texto: Maria Eulália Mello
             Sandra Belém (colaboração)


Fotos: Sandra Belém