quarta-feira, 19 de junho de 2013

A LEGIÃO E DOIS PAPAS: BENTO E FRANCISCO


A Legião de Maria sempre demonstrou uma compreensão profunda sobre a relevância da presença do Vigário de Cristo entre nós, este, sucessor de Pedro, chamado Papa.  Após a renúncia do Papa Bento XVI e a eleição do Papa Francico, o Frei Bede McGregor-  em alocução - sugere que  Legião de todo o mundo faça uma reflexão e reze por estes dois acontecimentos importantes.

Frei McGregor fala da postura de agradecimento que devemos ter pelo legado que nos foi deixado por Bento XVI:   seus escritos,  homilias,  encíclicas, por todos os ensinamentos e por seu  testemunho de sua vida,  humilde e santa:

“Se quiséssemos destacar a maior característica de Bento XVI teríamos que fazer através de sua vida e de seus ensinamentos, profundamente cristocêntricos. Frank  Duff escreveu um artigo intitulado “ A Legião é puro Cristocentrismo”. E isso é uma grande verdade porque o espírito da Legião é o espírito de Maria, e Maria está incondicionalmente focada em Jesus. Se manifestarmos Maria encontramos Jesus A missão de Maria é levar o ser humano, sem exceção, a uma maior união com Jesus.”

E sobre o novo Pontífice diz:

“ Agora a Legião dá as boas vindas ao Papa Francisco, imaginem que eu logo percebi que o santo padre conhece a Legião.  Alfie Lambe  com outros legionários fundou a Legião na sua Arquidiocese Buenos Aires, e Alfie  foi enterrado lá.  E mais: a causa de sua beatificação foi introduzida pelos bispos de lá.  É claro que muitos outros laços entre a Argentina e a Irlanda, mas em particular por causa da Legião.  Reflitamos agora sobre o nome Francisco, escolhido pelo Papa.  É um bom presságio para a Legião, já que é o nome de nosso fundador, Frank Duff.  No manual há, pelo menos, duas passagens onde São Francisco é apresentado como exemplo para todos os legionários.  Mostram duas das qualidades indispensáveis em cada legionário: a primeira é a respeito do contato pessoal e a dignidade da pessoa humana.  A segunda diz respeito ao espírito de alegria.  É bom trazer essas duas passagens para o nosso apostolado e nossa maneira de viver.”

Frei McGregor  recorda que São Francisco estava sempre em sintonia com a alegria, cantava para si e para Deus.  Seus maiores esforços eram manter-se, interiormente e exteriormente, em clima de alegria  no seu círculo de seus irmãos.  Sabia como manter essa alegria, como manter a harmonia, criando uma atmosfera quase celestial.  Seus sermões, às vezes, de grande penitência, tornavam-se hinos de felicidade e sua aparição em qualquer ocasião, era uma alegria para todas as pessoas.

“Muitas vezes eu penso que a alegria é um sinal infalível da presença de Maria em qualquer grupo.”



Fonte: Extraído do texto de Frei Bede McGregor, diretor espiritual do Concilium em março de 2013.

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